INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE E O SEGUNDO OFÍCIO EXTRAJUDICIAL
As primeiras notícias da região que hoje compreende Nova Xavantina vêm de meados do Século XVII. Bandeiras como a de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, e Pires de Campos percorreram a área por volta de 1660, capturando índios para depois vendê-los como escravos.
Estas expedições foram responsáveis pelo surgimento da lenda da Serra dos Martírios, um lugar fantástico indicado por formações geográficas que lembravam os martírios de Cristo, onde haveria muito ouro de superfície. O local descrito pelos bandeirantes nunca foi encontrado, mas rapidamente surgiram pequenas vilas garimpeiras, como a de Araés, ao longo do Rio das Mortes.
Somente em 1944, com a chegada da Expedição Roncador Xingu, comandada pelo Coronel Flaviano de Matos Vanique, decorrente da “Marcha para o Oeste”, começaram a erguer a cidade. Em 28 de fevereiro do mesmo ano, um dos expedicionários avistou – de cima de um “pau d’óleo”, tipo de árvore típica da região – o Rio das Mortes. Em torno desta árvore foi construído o acampamento de Xavantina, nome escolhido pela Expedição em homenagem aos índios Xavantes, habitantes originais do lugar.
A Lei nº. 2.054, de 14 de dezembro de 1963, criou no local o Distrito Ministro João Alberto. Através da Lei nº. 3.759, de 29 de junho de 1976, criou-se o Distrito de Nova Brasília, situada no lado esquerdo do Rio das Mortes, em frente ao Distrito Ministro João Alberto.
No ano de 1977 existiam na área, duas cidades distintas (às margens do Rio das Mortes) sendo que na margem direita do rio denominava-se a cidade de Xavantina e a margem esquerda Nova Brasilia. A cidade emancipou-se da Comarca de Barra do Garças através da Lei nº. 4.176, de 3 de março de 1980, de autoria do Deputado Estadual Ricardo Corrêa, quando realizou-se a fusão dos dois povoados, formando-se o município Nova Xavantina.
Desde a década de 70 a cidade passou por diversas transformações, inclusive no sistema politico. Os sulistas foram fortes desbravadores das áreas de agricultura da região iniciando o forte plantio de arroz, gerando riquezas para a região. A partir da emancipação politica iniciou-se um processo imenso de transformação na cidade.
Nova Xavantina fica situada numa região de rara beleza natural, encontra-se numa posição estratégica para o turismo cercada pela Serra do Roncador entre a cidade de Barra do Garças e Nova Xavantina, a cidade é cortada pelo Rio das Mortes, com belas praias e propício para a pesca. A principal atividade é a agropecuária.
Cidade clima tropical, portadora de rara beleza natural, desencadeando paz de espírito profunda, propiciando saúde corporal e mental para o interessado, já que a natureza é esplêndida, imponente e exuberante. Sua população segundo senso 2010 é de 19.475 habitantes. A Comarca de Nova Xavantina é de Segunda Entrância, criada em 10 de maio de 1986, contando com Fórum Judicial, tendo este duas Varas (Cível e Criminal), Ministério Público e Defensoria Pública, além de duas Serventias Extrajudiciais.
Pelo Ato nº 049̸2004̸CM, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso José Ferreira Leite outorgou a MARCOS ROBERTO HADDAD CAMOLESI, como titular, a delegação de Oficial de Registros Civis, Pessoa Jurídica, Protestos e Tabelionato da Comarca de Nova Xavantina (2º Ofício), para exercer, com exclusividade, a competência atribuída pelo artigo 311, II, da Lei nº. 4.964/85(COJE), em face da aprovação em concurso público para Ingresso à Titularidade dos Serviços Notariais e de Registro do Foro Extrajudicial, realizado pelo egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso.
Disponível em:
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510625&search=%7Cnova-xavantina
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Xavantina
http://www.tjmt.jus.br/institucional/G/94